A tomada de decisão durante as restrições no início da pandemia e, agora, a abertura das áreas comuns, ainda trazem algumas preocupações para o Corpo Diretivo dos condomínios. Isto é absolutamente compreensível, afinal, a nossa geração desconhecia até então as medidas contra uma pandemia.
No mundo inteiro, as pessoas tinham visões diferentes. Podemos tentar resumir quatro grandes grupos: negacionistas, neuróticos, céticos e centristas. As contradições vividas por milhões de pessoas, impôs navegar por mares revoltos.
Após milhares de mortes no Brasil, medidas preventivas a exemplo do uso de máscara e distanciamento social, mais a ampla vacinação da população, reduziram significativamente a propagação da doença. Aos poucos, a sociedade procura voltar à normalidade e isso se reflete nos condomínios, principalmente em relação ao fechamento das áreas comuns.
O fato de cada condomínio ter suas singularidades dificulta a aplicação de regras gerais, mas algumas dicas, mesmo redundantes, podem e precisam ser compartilhadas.
A primeira é conhecida de todos, mas não sai de moda: a prevenção. Nesta entoada, retomar as atividades com a mesma prudência anterior é sempre o melhor caminho. As áreas fechadas requerem maiores cuidados e reduzir a sua capacidade, significa trilhar um bom caminho.
O segundo aprendizado é dividir responsabilidades. Quem optar pela volta imediata ao uso das áreas comuns, deve assumir a responsabilidade sobre eventuais consequências negativas. O condomínio raramente tem estrutura para fiscalizar as pessoas ou a higienização destes locais.
Um terceiro aprendizado foi a expansão das tecnologias. A utilização de meios digitais no controle das áreas comuns, malotes, assembleias virtuais, na comunicação e em outras funções, resultou em uma grande contribuição para agilizar processos e a comunicação durante a pandemia. Seria oportuno não recuar, mas sim avançar ainda mais neste ponto.
O quarto aprendizado foi a assembleia virtual. Esta modalidade de reunião mostrou muitos benefícios: qualificou as discussões; aumentou a segurança jurídica; democratizou a participação; zerou a distância entre as pessoas e, muito importante, pos ser gravada, literalmente acabou com os conflitos ou agressões pessoais.
Estes e outros fatores contribuíram e muito na redução dos habituais conflitos, que sempre foram muito comuns nas reuniões presenciais. Agora é se preparar para outras grandes mudanças!
Equipe de Redação Villagua